O mercado editorial está entusiasmado com o crescimento do segmento infantojuvenil, que no ano passado colocou cerca de 60 milhões de exemplares no mercado, montante equivalente a 15% da produção nacional, ficando atrás apenas dos didáticos e religiosos. “Os preços dos livros caíram e a qualidade dos lançamentos no país melhorou muito nos últimos anos”, analisa a presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pensa.
Karine sabe bem do que está falando, pois é proprietária de uma editora de livros infantis, a Girassol, e tem dois filhos, de 4 e 8 anos. O número anual de lançamentos da editora desde a fundação, em 2000, passou de 12 coleções para 180 coleções com quatro livros cada um. ‘Há um número crescente de autores no Brasil vivendo exclusivamente da literatura infantil. Até pouco tempo era uma raridade encontrar um’, diz Karine.
As bancas de revistas também ganharam projetos bem sucedidos voltados ao universo infantil. Um exemplo é a N Magazine, revista voltada a pais ‘antenados’, que completou um ano. A ideia foi trazida da Espanha pelo jornalista Eduardo Burckhardt, que participou do lançamento da versão espanhola do projeto enquanto estagiava no jornal ‘El País’, em 2008. O desenho da edição brasileira é feito na Espanha, mas cerca de 80% do conteúdo – fortemente baseado em design, decoração e moda – é nacional.
Fonte: Valor/ Portal G1
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