Revista Graphprint – PROLAM Termolaminação
Marcos Marcello, diretor de Marketing da PROLAM Termolaminação, antes de explicar as vantagens da termo laminação começa contando um pouco da história da laminação, que é um acabamento gráfico utilizado como cobertura do papel com o objetivo de agregar tanto o aspecto visual do produto bem como oferecer uma série de proteções para esse papel, que posteriormente virá a se transformar em um livro, um caderno, uma revista, ou até mesmo uma embalagem. “Existe uma série de acabamentos com esse perfil de recobrimento com o material plástico, na verdade, todos esses filmes incorporados no papel são materiais plásticos”, explica ele.
Marcello observa também que a história desse produto no Brasil nasceu com o surgimento da Prolam. Até então, a única disponibilidade de acabamento que o mercado tinha era a plastificação convencional – recobrimento à base de um filme de polietileno. “O polietileno, que é essa plastificação antiga, é um bom produto, que tem uma proteção relativa à abrasão e à resistência mecânica; é um filme que tem um bom brilho e uma resistência mecânica muito alta”, explica ele, dizendo ainda que o produto agrega a boa proteção, principalmente à umidade, e tem a vantagem de ser um acabamento barato. “É importante lembrar que todo produto deve ser avaliado dentro do desempenho que ele tem, portanto, para outras aplicações, a plastificação convencional tem hoje como seu grande nicho o setor de embalagem e cartonagem”, observa ele.
Marcello diz ainda que todo o impresso tem a missão fundamental de comunicar uma mensagem. “Partindo da criação do layout, passando por todas as fases, desde a pré-impressão até o acabamento, a preocupação em obter a máxima qualidade é uma busca constante das gráficas e um enorme desejo dos clientes”, acrescenta ele, observando que o investimento contínuo nas empresas do setor gráfico demonstra o grande potencial do mercado brasileiro e a disposição de seus empresários em oferecer sempre o resultado da melhor tecnologia disponível, a fim a manter a competitividade em tempos de globalização.
“Uma forma atual e competitiva de agregar valor aos impressos é a termo laminação”, ressalta Marcello, explicando que a Termo laminação – evolução da plastificação com poliéster e PEBD (polietileno de baixa densidade) -, diferencia-se principalmente pela maior valorização do produto final e pela proteção agregada ao mesmo. Marcello complementa dizendo que atualmente encontram-se no mercado brasileiro filmes termolaminados compostos por duas camadas distintas: um filme base de BOPP (polipropileno biorientado) alto brilho ou fosco, com espessura entre 12 e 15 mícrons que é o responsável pelo aspecto visual, e uma camada de copolímero de polipropileno com espessura de 15 mícrons, responsável pela adesão do filme ao cartão ou papel. “Além de garantir proteção aos impressos e criar um aspecto visual diferenciado, a termo laminação confere ainda aos substratos um corpo maior e a possibilidade de aplicação, sobre sua superfície, de outros recursos de acabamento gráfico, como o hot stamping e o verniz UV”, explica ele.
Marcello comenta que antes da entrada da termo laminação no Brasil, já existia o processo de laminação com adesivo, com filmes de polipropileno, que é a mesma base da termo laminação. A diferença é que a termo laminação é um filme que já possui o adesivo incorporado, portanto é um produto pronto para uso; já na laminação úmida é preciso formular o adesivo e incorporá-lo através de um equipamento específico para o substrato que será utilizado.
No começo, somente duas empresas possuíam equipamentos capazes de realizar o trabalho de plastificação com polietileno, laminação com adesivo, fato esse que não democratizava o processo, porque nem todas as empresas tinham acesso a esse tipo de serviço, ou seja, quem desejasse ter um acabamento em polipropileno, que é um acabamento que oferece característica visual muito mais interessante, ficava restrito a esses dois equipamentos que existiam no Brasil. “Com a entrada da Prolam e do filme termo laminado no mercado, houve uma democratização do processo, porque todo e qualquer equipamento de plastificação já existente poderia também rodar com termo laminação. Com isso, esse segmento experimentou um grande crescimento, daí a migração de todos os produtos que desejavam ter uma melhoria no seu apelo visual, na sua resistência mecânica”, enfatiza Marcello.
A Prolam é hoje uma empresa que atua no Brasil, Argentina, Chile, Paraguai, Peru e Colômbia. Segundo Marcello, a empresa é líder de mercado. “Para nós, o mercado vem crescendo ano a ano, e estamos conseguindo manter um ritmo de crescimento”, comemora ele, dizendo ainda que o trabalho que a Prolam desenvolve está tendo muita receptividade do setor, pois o mercado ansiava por novidades. “A termo laminação surgiu com o propósito de garantir que todo o processo desenvolvido tenha a manutenção do seu padrão de qualidade, pois sua função é proteger e ressaltar todos os trabalhos que foram feitos”, aposta Marcello.
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